A Saúde é um bem precioso
E tenho que a estimar,
Tenho de ser cuidadoso
Para ela não faltar.
Ó Saúde podes vir
Tu sim deixo morar,
doença não te aproximes
contigo não quero ficar.
Uma é mais dolorosa
E outra mais passageira,
Algumas duram umas horas
Outras a vida inteira.
Aparece em qualquer parte
Não escolhe Raça nem Cor,
Seja gordo ou seja magro
Do Mendigo ao Doutor.
Em novo e velho aparece
E bem sem avisar
Por vezes bem e vai
Mas outras bem para ficar.
Vens de surpresa e instalas-te
Não dizes o dia nem a hora,
Não se sabe a tua causa
E entras pelo corpo fora.
Doença tu bens em ser esperada
Até nos animais tu apareces,
E só sais depois de tratada
Mas as pessoas envelheces.
Vens de mansinho e atacas
Ninguém fica indiferente,
Mais leve ou mais forte
Derrepente ou lentamente.
No Idoso é muito triste
Pois ninguém a quer ter
Mas eles já se conformam
No seu tempo para viver.
No Adulto atarefado
Que diz “ O tempo é pouco”
Quando ela aparece
Quase se fica louco.
Criança na flor da idade
Nela também quer entrar,
Ataca menino e menina
Até não mais aguentar.
Bébés que inocentes
Mas que mal fizeram eles,
Com uma vida pela frente
Doença para longe deles.
Elisabete Celene
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